quinta-feira, 12 de março de 2009

Carboidratos complexos e simples X refinados e integrais


A classificação tradicional, bioquímica dos carboidratos, diz que estes podem ser complexos ou simples: nos complexos entram os poli e os oligossacarídios, cujos representantes são o amido e a maltodextrina respectivamente. Nos simples, entram os di e monossacarídios, cujos representantes são a lactose, sacarose e maltose (di) e glicose, galactose e frutose (mono). Até há algum tempo, a recomendação para pacientes obesos, diabéticos, entre outros, era de aumentar o consumo de carboidratos complexos e reduzir os simples. Na minha visão, isto precisa deixar de existir pois o que importa para pacientes que tenham estes problemas é a capacidade que estes carboidratos tem de liberar muita ou pouca insulina, e qual a velocidade desta liberação. E ai não importa se são carboidratos complexos ou simples, pelo contrário, o amido, na forma em que a maioria da população consome (arroz polido, farinha de trigo, amido de maisena, pão francês, etc), está refinado, ou seja, o grão do cereal foi processado, perdendo proteínas, gorduras, fibras e micronutrientes, o que o torna um carboidrato refinado (deixou de ser integral), e portanto, com altíssimo poder de liberação de insulina, e em altíssima velocidade, induzindo à obesidade, descontrole glicêmico, resistência à insulina, esteatose hepática, etc. Portanto, vale a pena dizer, carboidratos integrais ou carboidratos refinados ou de alto ou baixo índice/carga glicêmico(a).

Nenhum comentário: