Os azeites de oliva são obtidos de forma diferente no que se refere à extração e cuidados no armazenamento, embalagem e transporte. De forma resumida, quanto mais cuidadosa é a extração, sem uso de calor e/ou aditivios químicos, maior é qualidade do azeite no que se refere à manutenção dos nutrientes encontrados nas azeitonas. Estes azeites, cuja acidez deve ser sempre inferior a 0,8% para ser denominado extra virgem, apresentam uma gama muito grande de componentes benéficos ao metabolismo humano. Um trabalho muito legal agora de janeiro de 2010 (The Journal of Nutrition) fez uma comparação de azeite virgem com azeite refinado, mostrando que o azeite virgem apresenta alta concentração de compostos fenólicos como hidroxitirosol e tirosol (protegem as artérias), oleuropeína (alto poder antioxidante, reduzindo o estresse oxidativo no organismo e reduz a oxidação do azeite facilitando seu uso culinário), luteolina e apigenina (outros compostos bioativos de poder antioxidante), ligstrosidios (protegem contra doenças cardiovasculares e câncer), beta-sitosterol (reduz a absorção de colesterol no intestino e parece exercer um poder destoxificante no fígado - ainda precisamos de mais estudos sobre este aspecto), além dos tradicionais compostos ácido oleico e vitamina E. De todos estes compostos, o azeite refinado só apresenta os 3 últimos citados.
Imagem: da esqueda para direita - Todos azeites da mesma marca, porém o primeiro é 1,0%, o segundo 0,5% e o terceiro 0,4%. Preços diferentes e qualidades diferentes.
4 comentários:
é sempre bom ter azeite, ainda mais pela gama de benefícios que ela nos trás!
Olá Henrique, por gentileza, você poderia passar a referência deste artigo, por favor? Obrigada.
Passo a referência, me passe seu e-mail e principalmente, se identifique.
Um abraço.
Bom dia Henrique,
Gostaria que me passasse este artigo, pois preciso elaborar uma palestra sobre gorduras.
uma abraço
Carla
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