Neste fim de semana foi publicado um artigo que comparou entre 3 grupos, a eficácia da dieta mediterranea adicionada de 1 litro de azeite/semana em um grupo, com outro grupo que adicionou 30g/dia de sementes oleaginosas, e outro grupo que fez uma dieta pobre em gorduras, na capacidade em reduzir a síndrome metabólica. Todos os grupos não tiveram o consumo calórico controlado, o que vem ao encontro do que alguns nutricionistas defendem, especialmente os funcionais, de que regulando as funções celulares, o gasto e o consumo calórico tendem a entrar em equilíbrio. O grupo que apresentou maior redução do risco cardiovascular e da síndrome metabólica foi o que adicionou as sementes. Acho mais 2 coisas importantes de serem discutidas. Além do aspecto da liberação de calorias, está a demonstração de que não é consumindo pouca gordura que se melhora as funções celulares, e sim, sabendo a gordura correta que se deve consumir (por isso sou um grande defensor do abacate). Outro aspecto, são os melhores resultados das sementes em relação ao azeite extra-virgem. O azeite é um alimento espetacular já com sua eficácia comprovada, porém, é carente de nutrientes como os que encontramos nas sementes. Na minha visão e mostro sempre em minhas aulas, todas as células requerem 50 nutrientes para funcionar adequadamente. As sementes são ricas em zinco, que não encontramos no azeite. As sementes são ricas em fibras, que não encontramos no azeite. As sementes são ricas em selênio, que não encontramos no azeite, entre outros. Os nutrientes que existem no azeite, são encontrados de forma muito similar nas sementes, ou seja, polifenois, ácidos graxos insaturados, vitamina E, carotenóides, e outros em pequenas concentrações. Conclusão: castanha do brasil, castanha de caju, amêndoas de baru, e outras, são sementes tipicamente brasileiras, e que podem trazer grandes benefícios para nossa população, a um custo relativamente menor que os bons azeites. Procure um nutricionista para saber se vc tem alergia à sementes oleaginosas.
Artigo: http://archinte.ama-assn.org/cgi/content/short/168/22/2449
Forte abraço.
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