Recentemente saiu artigo publicado na revista Nutrição em Pauta em que autores propõe uma nova orientação dietética para população baseada na pirâmide alimentar do ÍNDICE GLICÊMICO. Achei a idéia muito válida, pois trás propostas das quais venho defendendo há bastante tempo, que dietas de baixo indice glicêmico são preventivas de doenças crônico-degenerativas. O grupo de autores utilizou a tabela considerada como padrão mundial de indice glicêmico de Foster-Powell, e caracterizou a pirâmide separando especialmente onde se encontram os carboidratos complexos conforme o seu indice glicêmico. No topo da pirâmide uma separação importante entre as diferentes fontes de lipidios (óleos, azeites e sementes oleaginosas). Achei legal a idéia da separação mas não colocaria as sementes no ultimo nível mas no 3º nível. No nível das frutas, mais uma vez esqueceram das frutas ricas em gordura, caso do abacate, açaí, carne de côco seco, tucumã, pupunha, etc que reduzem muito o indice glicêmico. Mas muito válida a proposta e vamos aperfeiçoá-la. Serve inclusive para que alguns profissionais se atualizem e esqueçam uma idéia quase nada aplicável da chamada "nova pirâmide alimentar" que não é um consenso de organismo internacional nenhum, mas apenas uma proposta de uma universidade norte-americana, que tem idéias interessantes, mas que coloca óleos e gorduras como base da alimentação (impossível), além de indicar consumo diário de etanol.
obs: não tive como colocar a foto da pirâmide do indice glicêmico pois a revista não libera no site. Eu li o artigo na revista impressa.
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